A Montanha Russa Do Ibovespa Em 2020

Mesmo antes de o coronavírus se tornar uma pandemia global, os investidores começaram a se preparar para algum impacto na economia. O pânico nos mercados, contudo, só teve início em fevereiro, com a notícia de que a covid-19 se espalhava rapidamente na Itália. No fatídico mês de março, as coisas pioraram, e muito. O Ibovespa passou por nada menos que seis 'circuit breakers' no período. Vocabulário que certamente entrou no dicionário dos investidores pessoas físicas na B3 nessa época dura, o circuit breaker interrompe os negócios quando as variações negativas são muito acentuadas.Em bom português, é uma pausa para que os operadores tomem uma aguinha e acalmem os ânimos na volta da sessão, tentando impedir uma derrocada ainda maior do índice. No caso de uma queda de 10%, as negociações são paralisadas por meia hora. Se o tombo é de 15%, tudo pára por uma hora. Mas, se o Ibovespa cai 20%, a sessão fica suspensa por tempo indeterminado — a bolsa, neste caso, pode até mesmo decidir por terminar os trabalhos no dia.Relembre a seguir os seis circuit breakers da B3 em 2020:9 de março: Além do fator coronavírus, a guerra de preços de petróleo entre Arábia Saudita e Rússia alimentou a aversão ao risco, o que levou o Ibovespa a fechar com um tombo de 12,2%, para 86 mil pontos.11 de março: Com a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarando oficialmente a pandemia de coronavírus, o circuit breaker foi acionado novamente.12 de março: Foram nada menos que dois circuit breakers no dia em que o Ibovespa marcou um tombo de impressionantes 14,78%. Na mínima do dia, marcou queda de 19,6% — ou seja, flertou com uma terceira paralisação. Esta foi a terceira pior sessão desde o início do Plano Real.16 e 18 de março: A B3 passaria por mais dois circuit breakers em março. Em meio à fortíssima volatilidade, o Ibovespa fechou o mês com queda de 30%, na pior performance mensal em 22 anos, saindo dos 100 mil para perto dos 70 mil pontos.
Mesmo antes de o coronavírus se tornar uma pandemia global, os investidores começaram a se preparar para algum impacto na economia. O pânico nos mercados, contudo, só teve início em fevereiro, com a notícia de que a covid-19 se espalhava rapidamente na Itália. No fatídico mês de março, as coisas pioraram, e muito. O Ibovespa passou por nada menos que seis 'circuit breakers' no período. Vocabulário que certamente entrou no dicionário dos investidores pessoas físicas na B3 nessa época dura, o circuit breaker interrompe os negócios quando as variações negativas são muito acentuadas.
Em bom português, é uma pausa para que os operadores tomem uma aguinha e acalmem os ânimos na volta da sessão, tentando impedir uma derrocada ainda maior do índice. No caso de uma queda de 10%, as negociações são paralisadas por meia hora. Se o tombo é de 15%, tudo pára por uma hora. Mas, se o Ibovespa cai 20%, a sessão fica suspensa por tempo indeterminado — a bolsa, neste caso, pode até mesmo decidir por terminar os trabalhos no dia.
Relembre a seguir os seis circuit breakers da B3 em 2020:
9 de março: Além do fator coronavírus, a guerra de preços de petróleo entre Arábia Saudita e Rússia alimentou a aversão ao risco, o que levou o Ibovespa a fechar com um tombo de 12,2%, para 86 mil pontos.
11 de março: Com a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarando oficialmente a pandemia de coronavírus, o circuit breaker foi acionado novamente.
12 de março: Foram nada menos que dois circuit breakers no dia em que o Ibovespa marcou um tombo de impressionantes 14,78%. Na mínima do dia, marcou queda de 19,6% — ou seja, flertou com uma terceira paralisação. Esta foi a terceira pior sessão desde o início do Plano Real.
16 e 18 de março: A B3 passaria por mais dois circuit breakers em março. Em meio à fortíssima volatilidade, o Ibovespa fechou o mês com queda de 30%, na pior performance mensal em 22 anos, saindo dos 100 mil para perto dos 70 mil pontos.