Copom Mantém Taxa Selic Em 2%A.A.

O Comitê de política monetária, o Copom, encerrou os dois dias de reuniões ontem, com a votação sobre a taxa de juros no Brasil, com a decisão de manter nossa taxa base em 2%a.a. o resultado da reunião já era amplamente esperado pelo mercado, o que trouxe alguma novidade foi a retirada no texto divulgado do Copom que novos cortes não devem acontecer, mantendo-se os 2%a.a. até que novas conjunturas econômicas levem à alterações no futuro. Neste cenário o ambiente continua propício aos negócios e favorável para ativos de risco como as ações, devido à falta de atratividade em investimentos mais conservadores. Os empréstimos para as empresas (as maiores) e os grandes investimentos estão “baratos” para o padrão brasileiro e o governo tenta desta forma, aquecer a economia. Alguns desdobramentos dessa taxa como pressão para dólar acima de R$ 5,00 e na inflação continuam, visto que os juros nas mínimas históricas levam ao aumento do consumo e saída de capitais do país (neste caso, trata-se de grandes fundos que preferem emprestar para outros países em desenvolvimento que paguem melhores taxas. Ex: Rússia, Turquia e México). Em relação à inflação, além do estímulo monetário tem também a questão da falta de produtos e insumos devido à pandemia, que tem atrasado a produção de muitos bens e pressionado o aumento de preços em todos os setores.Mesmo assim, a política monetária é vista como a forma mais rápida de combate à recessão, embora seus efeitos devam ser temporários e no longo prazo consolidar a estabilidade e crescimento da economia via reformas estruturais como a tributária, política e administrativa. Porém na prática temos visto não só no Brasil como no mundo a tentativa de “resolver” os problemas via política monetária com adiamento de reformas, principalmente as que não tem apoio popular, de austeridade fiscal e de corte de privilégios da classe política.
O Comitê de política monetária, o Copom, encerrou os dois dias de reuniões ontem, com a votação sobre a taxa de juros no Brasil, com a decisão de manter nossa taxa base em 2%a.a. o resultado da reunião já era amplamente esperado pelo mercado, o que trouxe alguma novidade foi a retirada no texto divulgado do Copom que novos cortes não devem acontecer, mantendo-se os 2%a.a. até que novas conjunturas econômicas levem à alterações no futuro.
Neste cenário o ambiente continua propício aos negócios e favorável para ativos de risco como as ações, devido à falta de atratividade em investimentos mais conservadores. Os empréstimos para as empresas (as maiores) e os grandes investimentos estão “baratos” para o padrão brasileiro e o governo tenta desta forma, aquecer a economia.
Alguns desdobramentos dessa taxa como pressão para dólar acima de R$ 5,00 e na inflação continuam, visto que os juros nas mínimas históricas levam ao aumento do consumo e saída de capitais do país (neste caso, trata-se de grandes fundos que preferem emprestar para outros países em desenvolvimento que paguem melhores taxas. Ex: Rússia, Turquia e México). Em relação à inflação, além do estímulo monetário tem também a questão da falta de produtos e insumos devido à pandemia, que tem atrasado a produção de muitos bens e pressionado o aumento de preços em todos os setores.
Mesmo assim, a política monetária é vista como a forma mais rápida de combate à recessão, embora seus efeitos devam ser temporários e no longo prazo consolidar a estabilidade e crescimento da economia via reformas estruturais como a tributária, política e administrativa. Porém na prática temos visto não só no Brasil como no mundo a tentativa de “resolver” os problemas via política monetária com adiamento de reformas, principalmente as que não tem apoio popular, de austeridade fiscal e de corte de privilégios da classe política.