Os BRICS estiveram em foco, reunindo-se esta semana durante três dias. O grupo se reuniu para consolidar seu papel econômico e focar seu interesse em aumentar o escopo da competência do grupo ao incluir muitos países.
A importância das economias do BRICS reside no fato de que elas representam 25% do PIB global e, apesar disso, os membros negaram qualquer intenção ou planos atuais de emitir uma moeda para o grupo. No entanto, eles estão se concentrando atualmente na importância e na necessidade de que o intercâmbio comercial entre eles seja feito por meio de moedas nacionais locais.
Os países Brasil, Índia, China e Rússia, que são os principais membros desse bloco, pretendem formar uma potência econômica competitiva semelhante ao papel dos países econômicos do G7. Esses países buscam superar as repercussões negativas resultantes da escalada dos eventos na Rússia e na Ucrânia e das sanções que afetaram negativamente seus interesses econômicos.
Eles também estão considerando seriamente o fortalecimento do papel do novo banco de desenvolvimento, expandindo suas fontes de financiamento, com o objetivo de se tornar uma alternativa ao Fundo Monetário Internacional e ao Banco Mundial.
Apesar da ideia de criar uma moeda única, a união dos BRICS reconhece os desafios e as dificuldades de ter uma moeda competitiva em relação ao dólar americano. O dólar americano ainda continua sendo a principal moeda comercial e lidera as negociações em mais de 80% no mercado de câmbio. Além disso, o dólar constitui uma proporção importante de quase 60% das reservas cambiais dos países.
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