Taxas De Juros Nas Mínimas Históricas Devem Continuar Em 2021

Os bancos centrais devem manter as políticas de afrouxamento monetário em 2021, mesmo com a expectativa de recuperação da economia global após a recessão causada pelo coronavírus no ano passado. Na revisão trimestral de política monetária da Bloomberg, que cobre 90% da economia mundial, a expectativa é a de que nenhum grande banco central ocidental aumentará as taxas de juros neste ano. China, Índia, Rússia e México estão entre os países que podem reduzir ainda mais as taxas básicas. Apenas Argentina e Nigéria devem aumentar os juros.A premissa é que os bancos centrais vão querer proteger a recuperação antes mesmo de começarem a considerar a política de aperto monetário. A incerteza sobre a evolução do coronavírus juntamente com o desemprego elevado e a inflação fraca são os principais motivos para esperar. E, mesmo que a inflação retorne neste ano, os bancos centrais provavelmente tentarão ignorá-la.O Federal Reserve começa 2021 com gás para ajudar a economia dos Estados Unidos a se recuperar da pandemia de coronavírus – e não tem pressa em tirar o pé do acelerador. O presidente do Fed, Jerome Powell, diz que pode ver a “luz no fim do túnel” graças às vacinas, que devem estar amplamente disponíveis até meados do ano, mas frisou que não planeja retirar o apoio de forma precipitada.Autoridades do Fed sinalizaram que manterão as taxas de juros perto de zero até pelo menos 2023 e prometeram continuar comprando títulos a um ritmo mensal de pelo menos US$ 120 bilhões até que haja “progresso substancial” em direção às metas de máximo emprego e inflação de 2%.O BCE aumentou seu programa de compras de títulos de emergência para 1,85 trilhão de euros (US$ 2,3 trilhões) em dezembro e estendeu o plano até março de 2022. O aumento de 500 bilhões de euros ganhou amplo apoio no Conselho do BCE apenas porque a presidente da instituição, Christine Lagarde, admitiu que nem todo esse valor precisa ser necessariamente gasto.Se as autoridades conseguirão reduzir as compras, dependerá principalmente da evolução da pandemia. Embora o início da vacinação melhore as perspectivas econômicas, o aumento de casos de Covid e as restrições na Alemanha, a maior economia da região, pesam sobre o cenário de curto prazo.
Os bancos centrais devem manter as políticas de afrouxamento monetário em 2021, mesmo com a expectativa de recuperação da economia global após a recessão causada pelo coronavírus no ano passado. Na revisão trimestral de política monetária da Bloomberg, que cobre 90% da economia mundial, a expectativa é a de que nenhum grande banco central ocidental aumentará as taxas de juros neste ano. China, Índia, Rússia e México estão entre os países que podem reduzir ainda mais as taxas básicas. Apenas Argentina e Nigéria devem aumentar os juros.
A premissa é que os bancos centrais vão querer proteger a recuperação antes mesmo de começarem a considerar a política de aperto monetário. A incerteza sobre a evolução do coronavírus juntamente com o desemprego elevado e a inflação fraca são os principais motivos para esperar. E, mesmo que a inflação retorne neste ano, os bancos centrais provavelmente tentarão ignorá-la.
O Federal Reserve começa 2021 com gás para ajudar a economia dos Estados Unidos a se recuperar da pandemia de coronavírus – e não tem pressa em tirar o pé do acelerador. O presidente do Fed, Jerome Powell, diz que pode ver a “luz no fim do túnel” graças às vacinas, que devem estar amplamente disponíveis até meados do ano, mas frisou que não planeja retirar o apoio de forma precipitada.
Autoridades do Fed sinalizaram que manterão as taxas de juros perto de zero até pelo menos 2023 e prometeram continuar comprando títulos a um ritmo mensal de pelo menos US$ 120 bilhões até que haja “progresso substancial” em direção às metas de máximo emprego e inflação de 2%.
O BCE aumentou seu programa de compras de títulos de emergência para 1,85 trilhão de euros (US$ 2,3 trilhões) em dezembro e estendeu o plano até março de 2022. O aumento de 500 bilhões de euros ganhou amplo apoio no Conselho do BCE apenas porque a presidente da instituição, Christine Lagarde, admitiu que nem todo esse valor precisa ser necessariamente gasto.
Se as autoridades conseguirão reduzir as compras, dependerá principalmente da evolução da pandemia. Embora o início da vacinação melhore as perspectivas econômicas, o aumento de casos de Covid e as restrições na Alemanha, a maior economia da região, pesam sobre o cenário de curto prazo.